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O desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) atrairá novas indústrias para o Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro do ano 2023 – O Rio de Janeiro, nos últimos anos, vem enfrentando uma grave crise econômica e social. A retomada do desenvolvimento do Rio de Janeiro é essencial e pode ter como pilar a área de saúde, sendo este um excelente ponto de partida para a reestruturação econômica e para a reindustrialização do estado. Nesse contexto, a ALERJ lançou recentemente a Nota Técnica do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS).

A Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria), endossa o estudo que apresenta um diagnóstico desse sistema produtivo, apontando a situação atual, com seus desafios e oportunidades de investimento que podem contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro juntamente com o avanço da industrialização, principalmente nos setores das indústrias farmoquímicas e farmacêuticas, responsáveis pela produção de medicamentos, fármacos, vacinas, hemoderivados, soros  e  reagentes  para  diagnóstico, quanto para as indústrias de base Mecânica, eletrônica e de materiais, que são responsáveis pela produção de próteses, órteses, equipamentos para diagnósticos, além dos materiais de consumo hospitalares.

Para o presidente da Rio Indústria, Sérgio Duarte, a implementação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Estado do Rio de Janeiro irá gerar diversas melhorias para o estado, dentre elas: geração de novos empregos e renda, reindustrialização do estado e, consequentemente, maior arrecadação de impostos que retornam para a população através de investimentos, além da melhoria na prestação de serviços de saúde. “O estudo coordenado pelo economista e diretor da Assessoria Fiscal da ALERJ, Mauro Osório, destaca o potencial e a importância de o estado ter uma estratégia de desenvolvimento desse complexo para a melhora da economia. É uma perspectiva positiva para o futuro e contribui muito para a diversificação da matriz produtiva fluminense”, reforça Sérgio Duarte. Participação do Poder Público é essencial No Rio de Janeiro há indústrias farmacêutica e farmoquímica de grande relevância, como a Fiocruz (responsável pelos laboratórios Farmanguinhos e Bio-Manguinhos18), ligada ao Ministério da Saúde, o Instituto Vital Brazil (IVB), ligado à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e, ligados às forças armadas, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX), o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e o Laboratório Químico-Farmacêutico da Aeronáutica (LAQFA).

O estado tem, a seu favor, importante capacidade industrial, educacional, científica e tecnológica relacionada à área da saúde, representando um instrumento potente para a o desenvolvimento regional. Para isso, é importante que as regulamentações públicas nacionais sejam conjugadas com o estabelecimento de um sistema regulatório efetivo em âmbito regional para atração de novos estabelecimentos industriais vinculados ao CEIS para o Estado do Rio de Janeiro, estimulando-se concomitantemente a permanência dos estabelecimentos já existentes.
O Poder Público possui um papel estratégico, visto que o investimento em tecnologias da saúde podem impulsionar avanços produtivos em grande escala. Nesse contexto, o uso de instrumentos como o poder de compra governamental, por exemplo, tem sido historicamente decisivo em políticas industriais e de inovação, no Brasil e no mundo.

Utilizando-se do poder de compra governamental, em adição à estruturação do CIES, poderá haver estímulo às atividades produtivas e à prestação de serviços em saúde no território fluminense, impactando diretamente na ampliação de mercado para investimentos e para o aumento e diversificação da produção regional, viabilizando melhores custos no âmbito das despesas públicas com o SUS e a saúde como um todo, além de potencializar à arrecadação de tributos pelo Governo do Estado e, consequentemente ao desenvolvimento socioeconômico do Rio de Janeiro.

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