Mês da saúde mental: desmistificando os remédios de tarja preta
Dia 10 de outubro é o Dia Mundial da Saúde Mental. A data traz uma reflexão e alerta para o tema, como forma de educar, conscientizar e defender a saúde mental contra o estigma social. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 12 milhões de pessoas sofrem de depressão, sendo a maior taxa da América Latina.
Grande parte da população não possui acesso ao tratamento adequado ou até se recusam a fazê-lo por conta do estigma que podem sofrer. Além disso, a propagação de informações cientificamente comprovadas não atinge diversas partes do País, principalmente, em alguns grupos sociais e econômicos marginalizados.
Tarja preta
Os medicamentos de tarja preta são aqueles que podem trazer riscos mais graves à saúde, como a dependência psíquica e física. Atuam no sistema nervoso central, podendo causar sedação e, se usados inadequadamente, podem levar, inclusive, à morte. Portanto, devem sempre ser prescritos por um médico.
É possível encontrar a tarja preta em remédios que tratam, por exemplo, ansiedade, depressão, esquizofrenia, síndrome do pânico, fobias, TOC, insônia e transtorno de personalidade. Confira, a seguir, alguns dos mitos mais frequentes sobre tarja preta e saúde mental:
Ir ao psiquiatra só é necessário em casos graves
Mito. O psiquiatra é um médico que diagnostica e trata casos de sofrimento emocional ou alterações comportamentais que podem prejudicar outros ou a própria pessoa. O indicado é procurar a psiquiatria para que o caso não se agrave.
Depressão é o mesmo que tristeza
Mito. O transtorno depressivo é um tipo de síndrome, que além da tristeza não-crônica que qualquer um pode sentir, também engloba sintomas prolongados como os cognitivos, alteração de memória e dificuldade para concentração, mudança no apetite e sono, diminuição da capacidade de prazer, falta de motivação e até ideação suicida.
O abuso de álcool e outras drogas pode levar a transtornos mentais
Verdade. Drogas e álcool podem alterar o funcionamento regular do sistema nervoso central. Isso depende da quantidade, frequência e de fatores genéticos de cada pessoa. Porém seu consumo exacerbado leva a dependência química e até a transtornos como a depressão, bipolaridade e esquizofrenia.
Medicamentos psiquiátricos viciam
Mito. Este tipo de medicamento exige prescrição médica com dosagem específica para cada caso e um acompanhamento regular, mas isso não deixa o paciente dopado ou viciado caso o uso seja feito do modo correto. Seu objetivo é proporcionar maior qualidade de vida.
Depressão é genética
Mais ou menos verdade. Parentes de primeiro grau com depressão apresentam duas a três vezes mais chances de desenvolver um quadro depressivo. Mas outros fatores devem ser levados em consideração, avaliados por um profissional da saúde qualificado para o diagnóstico.
Procure ajuda
Os transtornos mentais devem ser tratados como doenças. Ou seja, é necessário um tratamento para o controle dos sintomas para que a pessoa leve uma vida normal. O ideal é buscar psicoterapia ou tratamentos especializados na sua cidade.
Sobre a Extrafarma
Há 61 anos, a Extrafarma atua no mercado de varejo farmacêutico com o propósito de dar acesso à saúde e bem-estar para as pessoas viverem o seu melhor. Em agosto de 2022, foi integrada à Pague Menos e com a aquisição, as duas redes combinadas se tornam a segunda maior rede do varejo farmacêutico do Brasil, com aproximadamente 1.600 lojas e mais de 25 mil colaboradores