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Do laboratório até as farmácias leva até 15 anos: como nasce um remédio?

O remédio que você encontra na farmácia ou no postinho de saúde do seu bairro demorou muito tempo para chegar ali. E não falamos da logística de transporte.

Entre um cientista descobrir o que cura uma dor de cabeça e esse medicamento estar disponível no mercado, pelo menos dez anos de estudos foram necessários. Às vezes, 15.

A demora é justificada, em partes, pelo criterioso método científico, a fim de garantir que o remédio seja o mais seguro e eficaz possível. Mas não basta dizer que ele funciona. Existem órgãos regulatórios que precisam analisar tudo o que foi estudado sobre aquele composto para bater o martelo: aprovado!

É possível que esse processo seja menos demorado, graças aos avanços da tecnologia e do conhecimento que permitem investigações mais rápidas e simultâneas. Mas, ainda assim, é um tempo considerável.

Além disso, dificuldades financeiras e interesses econômicos criam um “vale da morte”, como é chamado o momento em que a descoberta científica “morre” por falta de investimento.

O pesquisador pode entender que uma doença precisa ser tratada, mas essa doença, muitas vezes, não é de interesse comercial de uma indústria, seja nacional ou multinacional.
Marco Antonio Stephano, professor de ciências farmacêuticas da USP

Encontrando o alvo

Se no passado a descoberta de uma substância que matava bactérias se dava ao acaso, hoje é bem intencional. Nos laboratórios das universidades e das indústrias farmacêuticas, cientistas buscam alvos terapêuticos, que geralmente são proteínas que não estão funcionando bem no organismo e provocam doenças.

“A gente precisa primeiramente ter informação da biologia por trás da doença”, explica Micael Cunha, pesquisador de pós-doutorado no CQMED (Centro de Química Medicinal) da Unicamp.

Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/08/15/como-nasce-um-remedio.htm

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