
PF investiga fraude de mais de R$ 5,6 milhões no Farmácia Popular no ES
De acordo com a investigação, seis farmácias em Vila Velha e na Serra receberam dinheiro por medicamentos que nunca foram fornecidos. Estabelecimentos utilizavam nomes de pessoas mortas e utilizavam receituários e carimbos falsificados.
A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (6) uma operação para combater fraudes de mais de R$ 5 milhões no programa Farmácia Popular no Espírito Santo. De acordo com as investigações, seis estabelecimentos receberam irregularmente recursos financeiros do programa por meio da venda simulada de medicamentos que nunca foram fornecidos.
Além disso, as farmácias envolvidas utilizavam até mesmo nomes de pessoas mortas para preencher receituários médicos falsificados. O nome dos estabelecimentos não foram divulgados pela Polícia Federal.
Os suspeitos poderão ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, estelionato contra a União, falsificação de documentos particulares, falsidade ideológica e uso de documento falso.
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A Operação Renevant cumpriu seis mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal de Vitória nos endereços residenciais de sócios de farmácias investigadas em Vila Velha e na Serra, na Grande Vitória.
O Farmácia Popular tem por objetivo complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.
O Ministério da Saúde foi procurado pelo g1, mas até a última atualização desta reportagem não tinha se pronunciado sobre o assunto.
A investigação
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Segundo a PF, as farmácias envolvidas na fraude são estabelecimentos locais que utilizavam nomes de pessoas aleatórias, algumas mortas ou moradoras de outros estados, para preencher receituários médicos falsificados.
A ação era realizada com objetivo de fazer uma prestação de contas fictícia ao Ministério da Saúde para receber os valores referentes aos medicamentos que não eram entregues.
A Justiça Federal determinou o bloqueio na conta dos envolvidos em relação ao valor do prejuízo causado.
Durante as ações de busca e apreensão, os policiais federais apreenderam provas que comprovam a fraude investigada, como blocos de receituários e carimbos médicos falsificados.
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