Analgésicos lideram ranking de vendas de medicamentos em Brasília
O primeiro mês do ano registrou a venda de 2.495.677 milhões de unidades de medicamentos genéricos, um crescimento de 10,80% em relação ao mesmo período do ano passado
O mercado de medicamentos genéricos teve um crescimento de 10,80% em janeiro de 2024 em relação ao mesmo período de 2023. Dipirona, Losartana, Nimesulida e Parecetamol foram os medicamentos mais comercializados no distrito em janeiro de 2024. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos).
Em 2023, na capital foram vendidas mais de 29,7 milhões de unidades de medicamentos genéricos, um crescimento de 5,68% em relação a 2022. Segundo Tiago de Moraes Vicente, presidente-executivo da PróGenéricos, os medicamentos genéricos conquistaram uma fatia significativa do mercado, refletindo a preferência dos consumidores pela categoria dos genéricos.
5 medicamentos genéricos mais vendidos em 2023:
- Losartana potássica – hipertensão;
- Dipirona sódica – analgésico e antitérmico;
- Nimesulida – anti-inflamatório;
- Tadalafila – disfunção erétil;
- Dimeticona – antigases;
- Fonte: IQVIA – FMB – MAT Janeiro-2024 – Unidades
No cenário de epidemia de dengue presente nos últimos dias no DF, observa-se um aumento notável nas vendas de analgésicos. Este fator é um reflexo direto da crescente demanda por alívio sintomático dos afetados pela doença transmitida por mosquitos.
5 medicamentos genéricos mais vendidos em janeiro de 2024:
- Dipirona sódica – analgésico e antitérmico;
- Losartana potássica – hipertensão;
- Nimesulida – anti-inflamatório;
- Paracetamol – analgésico e antitérmico.
- Tadalafila – disfunção erétil;
- Fonte: IQVIA – FMB – MAT Janeiro-2024 – Unidades
Os analgésicos, reconhecidos por seu papel no gerenciamento dos sintomas relacionados a desconforto, tornaram-se um recurso para muitos indivíduos que sofrem com dores musculares, febre e dores de cabeça, sintomas comuns associados à infecção pelo vírus da dengue. Esta tendência é especialmente marcante dada a magnitude da atual propagação do vírus e sua pressão sobre os sistemas de saúde locais.
Tiago Vicente conta que é crucial ressaltar que o uso de analgésicos deve ser feito sob orientação médica, especialmente em casos de suspeita de dengue. “Consultar um profissional de saúde é fundamental para garantir o tratamento adequado e a gestão eficaz dos sintomas, além de ajudar a evitar complicações”, reitera.